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Seguro de Vida ou de Morte? Para os que ficam ou os que se vão?

Foto do escritor: Matheus BilhalvaMatheus Bilhalva
David Coimbra
David Coimbra

A vida, essa grande peça teatral sem ensaios, nos empurra de um ato para outro sem aviso prévio. Hoje estamos aqui, no palco, brilhando sob os holofotes da rotina, e amanhã? Bem, amanhã não sabemos. Pode ser um dia comum, um dia extraordinário ou o último dia – e é por isso que a gente precisa estar preparado.

Seguro de vida. Já percebeu como essa expressão soa estranha? Um seguro para a vida, mas que só faz sentido quando a vida já não está mais ali? Só que não é bem assim. Seguro de vida é muito menos sobre a morte e muito mais sobre quem fica, quem depende, quem continua. É sobre os vivos.

Pense em João. João tinha um emprego estável, uma esposa dedicada e dois filhos pequenos. A casa estava financiada, as crianças na escola, o carrinho recém-pago. Tudo certinho, até que um infarto decidiu que ele não veria o próximo jogo do Grêmio. Tragédias são assim, acontecem sem pedir licença. Mas João, previdente, tinha um seguro de vida. E foi esse seguro que garantiu que sua família não precisasse mudar de casa, trocar os planos de escola dos filhos por uma opção mais barata ou abrir mão da tranquilidade que ele batalhou tanto para oferecer.

A gente fala pouco sobre isso porque não gosta de pensar na própria ausência. É um desconforto natural, mas necessário. Se a sua família depende do seu trabalho, então a pergunta não é "por que eu preciso de um seguro?", mas sim "como eles vão viver sem mim?".

E não pense que o seguro de vida é só para quem parte. Ele também é para quem fica – inclusive você.


Pegue Maria, por exemplo. Dentista autônoma, consultório cheio, vida profissional brilhante. Até que um dia, durante um banho, ela sente um caroço. Você já sabe onde isso vai dar. Câncer. Tratamento, quimioterapia, cirurgias. E, nesse processo todo, sabe o que não espera? As contas. O aluguel da clínica continuava lá, a luz precisava ser paga, a vida não deu pausa para ela se curar. Só que Maria tinha uma cobertura para doenças graves. E, graças a isso, ela pôde focar no que importava: lutar. Não precisou atender paciente sentindo enjoos, nem fazer contas no meio da quimioterapia para ver se dava para pagar o laboratório.

Agora, imagine um outro cenário. Você acorda amanhã e descobre que não pode mais trabalhar. Não temporariamente, mas para sempre. Como seria sua vida? Como você pagaria as contas? Como você se sustentaria? Foi essa pergunta que Marcos nunca se fez. Mecânico experiente, mãos calejadas de apertar parafusos, Marcos se acidentou na oficina e perdeu os movimentos dos braços. Fim de carreira, fim da segurança. Ou quase. O seguro de invalidez garantiu que ele não precisasse depender dos outros. Ele pegou parte do dinheiro, abriu um pequeno comércio e reconstruiu a vida dentro das novas possibilidades.

E os autônomos? Ah, esses, então, não podem nem torcer o pé sem levar um susto na conta bancária. Ricardo, fotógrafo, sentiu isso na pele – literalmente. Acidente de moto, perna quebrada, meses de recuperação. O problema? Nenhuma renda entrando. Mas o seguro de renda garantiu que ele pudesse pagar as contas enquanto estava de muletas, sem precisar abrir vaquinha online ou contar com a ajuda dos amigos.

Por fim, há um momento inevitável, aquele que todos gostaríamos de adiar, mas que um dia chega: a despedida. Quem já passou pela burocracia de um funeral sabe que, além da dor, há um custo. E não é pequeno. Ana perdeu o pai e, junto com o luto, veio a surpresa de que organizar um enterro pode custar mais de R$ 10 mil. Sorte que ele tinha um auxílio funeral, que garantiu que sua família pudesse apenas se concentrar no que realmente importava: dizer adeus.

Seguro de vida não é só sobre morte, doença ou tragédia. É sobre proteção, sobre evitar que um problema se transforme em um desastre. E se a vida é mesmo essa peça sem ensaios, então que pelo menos tenhamos um roteiro alternativo para quando o imprevisível decidir entrar em cena.


Esta crônica foi escrita com apoio de inteligência artificial (solicitamos que se inspirasse em David Coimbra para trazer um tom dramático a crônica) e a vida não é dramática? Essa é uma singela homenagem ao cronista.


 
 
 

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