A semana que passou veio recheada de diversos fatos que são ouro para os corretores de seguros. Mas, já que avião caindo não está mais dando ibope, de tão comum que se tornou ultimamente, temos este caso pitoresco. Uma Ferrari, veículo que já foi o sonho de consumo de muitos brasileiros em algum momento da vida, foi destruída em um acidente. O mais bizarro? Até o momento, tudo indica que foi por falta de destreza do condutor em administrar os 830 cavalos de potência. E quem era esse condutor? O manobrista da concessionária onde essa belezura estava passando por uma revisão. Veja no vídeo abaixo.
Por que este veículo não tinha seguro?
Veículos de luxo possuem critérios especiais para aceitação no seguro. Muitas seguradoras rejeitam carros esportivos, pois esse perfil está sujeito a franquias elevadas e altas taxas de proteção. Vendo o vídeo acima, é fácil justificar essa política, pois quem dirige um veículo hoje assume diversas responsabilidades.
Se você faz parte dos 0,1% da população brasileira que possui veículos de luxo, boa sorte para encontrar um seguro adequado. Porém, quem tem tanto dinheiro assim provavelmente não está tão preocupado. Agora, se você faz parte dos outros 99,9%, eu tenho uma dica: o seu carro pode não ser de luxo, pode não ser esportivo, mas ele pode colidir com uma Ferrari 296 GTB – seja em São Paulo, Balneário Camboriú ou até mesmo aqui em Florianópolis – e o prejuízo pode ser tão grande quanto o que você viu no vídeo acima.
Hoje, mesmo veículos antigos podem ter uma excelente cobertura contra danos a terceiros. Portanto, não há mais desculpa para andar sem seguro. Se você não se preocupa com o seu carro, saiba que, em um acidente, a responsabilidade pode ser muito maior com a outra parte – e não falo apenas de danos materiais. Em muitos casos, há necessidade de hospitalização, gerando despesas médicas elevadas. Sem um bom seguro, cedo ou tarde um advogado baterá à sua porta para acertar as contas.
Para finalizar: carro é uma arma. Se está no seu nome, você é responsável, mesmo que não seja o motorista no momento do acidente. Dirigir embriagado anula o seu direito à cobertura securitária. O seguro é um contrato de boa-fé – faça a sua parte, e a sua proteção e o seu corretor estarão sempre disponíveis para ajudá-lo.
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